Ao
lado disso, desde 2008 o Mundo vem assistindo a queda do sistema
financeiro Estadunidense causado pela especulação imobiliária e
por uma classe média afundada em financiamentos a longo prazo.
Para
se financiar muitas nações (Portugal,
Irlanda, Itália, Grécia e Espanha),
passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento
sobre o PIB ultrapassou significativamente o limite de 60%
estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do
euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole
das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste
limite. A desconfiança de que os governos da região teriam
dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores
passassem a temer e a não investir em ações, em títulos públicos
e privados europeus.
O
resultado dessas inseguranças financeiras é a desvalorização do
EURO no comércio mundial. Na primeira metade do ano (2012), o que se
viu foi um movimento de venda de ações e títulos europeus e a
fuga para ativos considerados seguros, como os títulos do Tesouro
norte-americano. Tal movimento, de procura por dólares e abandono do
Euro, fez com que a cotação da moeda europeia atingisse valores
historicamente baixos. As moedas também refletem o vigor das
economias. Assim, argumentam os analistas, a tendência a longo prazo
é de fortalecimento do dólar e das moedas dos países emergentes,
enquanto a Europa não conseguir resolver seus problemas fiscais e
criar condições para um crescimento econômico mais acentuado.
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